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Qual a diferença entre lifting facial e preenchimento?

  • Dra. Emilly Freire
  • 22 de ago.
  • 6 min de leitura
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O desejo por um rosto mais descansado, harmônico e com aparência renovada é comum entre muitas mulheres, especialmente a partir dos 30 anos. Com o passar do tempo, é natural que a pele perca firmeza, o volume diminua em algumas regiões e certos traços comecem a mudar sutilmente.

Nesse momento, surge uma dúvida frequente: afinal, qual a diferença entre lifting facial e preenchimento? E mais: como saber qual dessas abordagens é a mais indicada para o seu caso?

Se você está começando a pesquisar sobre rejuvenescimento facial, este artigo vai te ajudar a entender, de forma clara e elegante, o que diferencia essas duas técnicas, quando cada uma é recomendada, se são complementares ou não, e qual pode ser a melhor escolha dependendo do grau de flacidez ou perda de volume no seu rosto.

Boa leitura! 

O que é o lifting facial?

O lifting facial, também conhecido como ritidoplastia, é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo reposicionar os tecidos faciais que sofreram deslocamento com o tempo, especialmente por causa da flacidez da pele, músculos e ligamentos.

Além disso, essa abordagem remove o excesso de pele associado à essa flacidez. Por isso, se difere de outras abordagens, como o ponytail lift, que não conta com esse passo no procedimento. 

Com o passar dos anos, é comum que os tecidos “cedam” pela ação da gravidade, da perda de colágeno e do afinamento natural da pele. O lifting atua diretamente nesse processo, promovendo uma elevação dos tecidos de forma controlada, precisa e respeitosa com a anatomia da paciente.

A técnica pode abranger diferentes áreas do rosto, como:

  • terço inferior (mandíbula, queixo e pescoço);

  • terço médio (maçãs do rosto e sulcos nasolabiais);

  • terço superior (testa e sobrancelhas), em casos mais completos ou associados.

Além disso, o lifting facial não estica a pele de maneira artificial. Ele trabalha profundamente, corrigindo a estrutura por baixo dela. A pele é reposicionada de forma sutil e natural, com retirada do excesso quando necessário.

O resultado? Um rosto com contornos mais definidos, aparência descansada e sem exageros, exatamente como o público da cirurgia moderna prefere.

O que é o preenchimento facial?

Já o preenchimento é um procedimento não cirúrgico, feito em consultório, que tem como principal função restaurar o volume facial perdido ou realçar pontos estratégicos do rosto, como maçãs, queixo, mandíbula, sulcos e olheiras.

O material mais utilizado atualmente é o ácido hialurônico, uma substância segura, biocompatível e absorvível, que também está presente naturalmente no nosso organismo. 

Ao ser aplicado em regiões específicas, ele ajuda a reposicionar tecidos, preencher áreas com perda de volume e até melhorar a hidratação da pele em determinados casos.

É importante destacar que o preenchimento:

  • não “levanta” a pele flácida;

  • não substitui a cirurgia em casos mais avançados;

  • tem ação temporária, com duração média entre 12 e 18 meses.

No entanto, quando bem indicado, ele pode trazer ótimos resultados em casos de envelhecimento inicial, oferecendo naturalidade, equilíbrio e leveza ao rosto, sem a necessidade de afastamento da rotina.

Quando cada técnica é indicada?

A diferença entre o lifting facial e o preenchimento vai além da técnica utilizada. Ela também está relacionada à causa do envelhecimento facial e ao grau de flacidez ou perda de volume apresentado pela paciente.

Indicações do lifting facial:

  • flacidez moderada a avançada;

  • queda visível dos tecidos, com alteração no contorno da mandíbula (“bulldog chin”);

  • rugas e sulcos marcados, mesmo em repouso;

  • excesso de pele no pescoço;

  • desejo de resultado duradouro e estrutural;

  • boa saúde geral e disponibilidade para o pós-operatório.

Por outro lado, as indicações do preenchimento facial são:

  • perda de volume leve;

  • sulcos discretos (como o nasolabial) ou olheiras profundas;

  • rosto com aparência “murcha” ou emagrecida, em graus mais leves;

  • necessidade de pequenas correções pontuais;

  • desejo de procedimento rápido, sem cirurgia ou afastamento;

  • avaliação médica favorável à técnica.

Em resumo, enquanto o lifting reposiciona tecidos flácidos, o preenchimento recompõe volume perdido. Um atua na sustentação; o outro, na densidade. E ambos têm papel importante no rejuvenescimento, desde que aplicados com critério e planejamento.

No entanto, atenção: ainda que sejam bem indicados, os preenchimentos feitos com frequência volumizam a face, gerando um resultado de rosto “pesado” que pode não ser agradável esteticamente falando.

Os procedimentos são complementares ou excludentes?

Essa é uma dúvida muito comum e a boa notícia é que lifting facial e preenchimento não são excludentes. Muito pelo contrário: em muitos casos, eles são complementares e atuam em pontos diferentes da mesma estrutura.

Imagine, por exemplo, uma paciente que fez um lifting facial e recuperou o contorno da mandíbula e do pescoço, mas ainda apresenta leve perda de volume nas maçãs do rosto. O preenchimento com ácido hialurônico pode ser usado para devolver esse volume e realçar a harmonia facial como um todo.

Da mesma forma, há pacientes que passam anos fazendo preenchimentos isolados, mas que em determinado momento se beneficiam de um lifting para tratar a flacidez que não pode ser resolvida apenas com volume.

O segredo está no equilíbrio: saber o que cada técnica pode oferecer e combinar abordagens com bom senso, naturalidade e precisão.

Como saber qual é o ideal para o seu caso?

Essa resposta só pode ser dada com segurança a partir de uma avaliação médica presencial, onde são observados diversos fatores: espessura da pele, qualidade do colágeno, distribuição da gordura facial, grau de flacidez, proporções faciais e, claro, os seus objetivos com o rejuvenescimento.

Ainda assim, existem algumas pistas que ajudam a orientar o pensamento:

  • se a sua principal queixa é perda de volume (ex: rosto mais “murchinho”, bochechas mais fundas, olheiras profundas), o preenchimento pode ser uma boa solução inicial.

  • se o que incomoda é o contorno caído, com pele flácida ao redor do queixo ou do pescoço, e linhas acentuadas mesmo em repouso, o lifting facial tende a ser mais eficaz.

  • se você já faz preenchimentos há anos, mas sente que o rosto está “pesando” ou que o efeito já não é o mesmo, talvez esteja no momento de considerar uma abordagem mais estrutural.

O mais importante é que qualquer intervenção seja personalizada, respeitando a sua anatomia e o seu tempo.

Resultados: o que esperar de cada técnica?

Quando falamos sobre os resultados de técnicas estéticas, é importante entender o que cada uma oferece e o que você pode esperar de cada uma delas. 

Vamos tirar as dúvidas?

Lifting facial

Vamos começar com o lifting facial, que é uma opção para quem busca um rejuvenescimento mais duradouro. O lifting proporciona uma renovação visível, com a definição de contornos faciais e cervicais que devolvem uma aparência mais firme. 

Ele também contribui para a redução de rugas, sulcos e flacidez, proporcionando um resultado global que atenua os sinais do tempo

A grande vantagem do lifting é a durabilidade dos resultados, embora a recuperação demande um período de afastamento, o que é natural para garantir que tudo se cure da melhor forma. 

As cicatrizes, no entanto, são discretas e bem posicionadas, o que minimiza qualquer marca visível. Ao longo do tempo, os resultados continuam a melhorar, o que é um dos maiores atrativos desse procedimento.

Preenchimento facial

Por outro lado, o preenchimento facial é uma técnica mais rápida e com um efeito mais imediato. Ele é ideal para quem busca uma correção de sulcos e reposição de volume de forma natural e sem grandes intervenções. 

O preenchimento tem o grande benefício de ser minimamente invasivo, sem necessidade de internação ou afastamento significativo, o que o torna muito prático para quem tem uma rotina agitada. 

Os resultados são instantâneos e melhoram a aparência imediatamente, oferecendo um efeito natural. No entanto, como o preenchimento é temporário, será necessário fazer manutenções periódicas para manter os resultados, o que é importante considerar ao optar por essa técnica.

Ambos os caminhos são válidos. O que muda é o ponto de partida e o objetivo de chegada. Por isso, ouvir o seu rosto (e um especialista de confiança) é o melhor começo.

A beleza está no equilíbrio!

Envelhecer com beleza é mais do que suavizar sinais. É sobre manter a identidade, valorizar sua história e cuidar da imagem que você deseja transmitir ao mundo. E, claro, tudo isso depende da sua percepção e preferência.

Lifting facial e preenchimento são apenas ferramentas dentro de um plano maior: o de se sentir bem, em cada fase da vida, com escolhas conscientes, técnicas refinadas e resultados que respeitam quem você é.

Se você está começando essa jornada, permita-se entender cada possibilidade com calma. E lembre-se: nem sempre a solução está em fazer mais, mas sim em fazer melhor, no momento certo, com o profissional certo.

Agende a sua avaliação

Quer entender se o lifting facial ou o preenchimento é o mais indicado para você?

A Dra. Emilly Freire realiza uma avaliação minuciosa, analisando cada detalhe da sua anatomia facial e dos seus objetivos, para criar um plano individualizado, ético e alinhado à sua beleza natural.

Agende a sua consulta e descubra a melhor abordagem para realçar a sua beleza de maneira delicada, natural e, claro, adequada às suas necessidades.

Dra. Emilly Freire

CRM-SP 178969 | RQE 91623

  • Médica pela Faculdade Federal de Campina Grande (UFCG)

  • Cirurgiã Geral pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPMSP)

  • Cirurgiã Plástica pela Universidade de São Paulo (HCFMUSP)

  • Especialista em Rinoplastia pela Universidade de São Paulo (HCFMUSP)

  • Doutoranda pela Universidade de São Paulo (HCFMUSP)

  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)

Clínica Facelines

Rua Joaquim Floriano 466 conj. 1901, Itaim Bibi

São Paulo- SP, 04534-002



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